Quem costuma caminhar por São Paulo é capaz de encarar a virada no mercado de imóveis. Isso porque a maior cidade do país está se tornando um verdadeiro canteiro de obras. Tudo se deve a alta quantidade de novos negócios que estão sendo levantados em todas as áreas da capital paulista.

Essa tendência é comprovada pelos dados da Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), no qual é mostrado que em novembro de 2019 houve a venda de 4.974 unidades residenciais novas. Isso significa 43,5% maior do que o total comercializado em outubro de 2019 (3.467 unidades) e superior em 29,4% as vendas de novembro de 2018 (3.843 unidades).

São Paulo
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É importante frisar que no mês de outubro, a cidade de São Paulo havia obtido um bom desempenho no setor. Ou seja, dá para notar a volta do crescimento de aquisição e comercialização de imóveis. A boa notícia é que essa questão pode ser vista não apenas na cidade como em outros locais do território nacionais.

De acordo com os especialistas, o setor de imóveis necessita contar com quatro fatores. Tais como: a taxa de juros baixa, confiança do seu cliente, geração de empregos e segurança jurídica nas negociações.

Cidade São Paulo registrou números históricos para o setor

Além disso, o número de bens vendidos no mês de novembro estabeleceu um novo recorde. Classificado, assim, a melhor atuação de toda a sequencia histórica começada em 2004. No total, foram 4.974 unidades residenciais novas comercializadas e 8.131 unidades lançadas.

Se levar em conta no decorrer de 2019, a quantia de imóveis comercializados registrou o melhor rendimento desde 2005, segundo o Secovi-SP. Segundo a instituição, essa é a melhor marca em 15 anos.

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Portanto, os onze meses do ano passado ultrapassaram os dados obtidos em 2007, quando foram vendidas 31.187 unidades, e de 2008, que registrou o lançamento de 31.812 imóveis. No total, o ano passado resultou na comercialização de 38.930 unidades novas e lançamento 44.605 unidades.

No entanto, o Secovi de São Paulo considera que a retomada do mercado de imóveis ainda necessita de uma reação mais forte da economia. Afinal, é indispensável que ocorra a abertura de novas vagas de trabalho, diminuição da burocracia na avaliação e liberação de projetos, segurança jurídica nos processos imobiliários e flexibilização dos tributos em decorrência da realização de reformas Tributária e Administrativa.

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